APUSM foi à Brasília pela PEC 555/06

[caption id="attachment_3047" align="aligncenter" width="535"]A APUSM esteve representada na capital federal pelo professor Carlito Schallenberger e pela professora Maria Júlia Piaggi. Foto Jornal da Câmara Divulgação A APUSM esteve representada na reunião em Brasília (foto)  pelo professor Carlito Schallenberger e pela professora Maria Júlia Piaggi. Foto Jornal da Câmara Divulgação[/caption]   Com auditório repleto e ornamentado de cartazes com palavras de ordem, centenas de representantes de entidades que integram o Mosap (Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas), assim como outros tantos representantes de servidores ativos,  se reuniram no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), no último dia 10 de julho, para, mais uma vez, forçar a votação da aprovação da PEC 555/06. A proposição prevê o fim gradativo da contribuição previdenciária sobre os proventos de aposentados e pensionistas. Na ocasião, os servidores reforçaram o pedido aos congressistas e autoridades presentes argumentando que a aprovação do desconto aos aposentados faz parte do pacote aprovado em plenário pelo triste episódio conhecido como Mensalão, hoje já com sentença criminal proferida pelo STF e com os envolvidos considerados culpados cumprindo penas. Diversos deputados federais ocuparam a tribuna para demonstrar o apoio à causa dos servidores e também aproveitaram para fazer a defesa da Previdência Social, uma vez que o Governo alega que um suposto déficit no sistema é um dos fatores que contribuem para o retardamento na aprovação da proposta. “Temos que continuar batendo na tecla de que a Previdência é altamente superavitária”, desabafou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP). Ele criticou o fato de haver por meio da grande imprensa uma intensa propaganda a favor dos planos de previdência privada, de modo a favorecer o empresariado. Logo após a reunião no Auditório Nereu Ramos, PT e aposentados chagaram a um acordo sobre op fim da contribuição previdenciária em um prazo de sete anos. O secretário-executivo da Previdência, Carlos Gabbas, levou a proposta ao Ministério do Planejamento e acabou sendo desautorizado pela Pasta. Para nós da APUSM, parece mais uma manobra do Governo Federal, criador da PEC 555 aprovada via Mensalão, e que assim permanece como eles querem e gostam. A APUSM esteve representada na capital federal pelo professor Carlito Schallenberger e pela professora Maria Júlia Piaggi, que também levou a palavra do SEDUFSM para o encontro.            

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