Vitórias e expectativas, por Tania Moura da Silva
[caption id="attachment_2548" align="aligncenter" width="640"] Tania Moura da Silva é presidente da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. Foto APUSM[/caption]
O encerramento de mais um ano de trabalho e a edição do último número do ano do Jornal APUSM constituem um momento de reflexão e de balanço geral sobre nossas conquistas e dos desafios que continuam na nossa meta
Ao se aproximar o final de 2013, tenho comigo sentimentos de vitórias e de expectativas ainda não alcançadas. Vitórias por todas as conquistas do ano, onde foram realizados alguns eventos como almoços, jantares, sarau, atividades beneficentes, palestras, cursos, lançamento de livros, exposições, coquetel, xadrez, mostra internacional de cinema, bazar e concertos/coral, congraçando quase 2.000 associados e convidados. E, frustração por não ter cumprido todas as metas estabelecidas e, dessa forma, motivarmos ainda mais a participação dos associados no nosso dia a dia.
Mais um Dezembro, um Natal, um final de Ano, mais uma época de comemorar o nosso maior presente “o nascimento de Jesus Cristo”, significando amor, perdão e salvação. Mês de renovação, de promessas e reflexões.
E por falar em reflexão, mesmo diante da nossa vida cada vez mais eufórica e veloz, precisamos parar para pensar, mas pensar com a alma leve, mais humana, menos egoísta, menos racional em busca do bem comum. É hora de fazer aquela tão sonhada limpeza, mas se o tempo não der para esvaziar o armário, pensemos em jogar fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não nos acrescentam nada e ainda nos roubam energia. Saiamos de perto de pessoas sem entusiasmo, ressentidas de mágoas e sofrimentos. Procuremos a companhia de pessoas alto astral, com sonhos e desejos de vida, de alegria, de liberdade.
Muito obrigada aos nossos associados e colaboradores por mais um ano de parceria e trabalho. Agradeço a Deus pelo privilégio de compartilhar com todos as alegrias e os desafios de nossa Associação. E, para ilustrar esse momento quero relembrar uma história muito antiga, descrita por Gilclér Regina. Conta que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o a sua barraca e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O velho respondeu: - Grande Senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais dEle.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- E quando o senhor admira uma jóia, como sabe quem a confeccionou?
- Pela marca do ourives, é claro.
- Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
- Pelos rastros.
Então, o velho convidou-o para sair da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou, com respeito e alegria:
- Senhor, aqueles sinais lá em cima não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso homem rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, curvou-se e começou a orar também.
Além de fortalecer a nossa vida, quantos ensinamentos podemos aprender com esse exemplo de fé? Em nosso cotidiano, em nosso trabalho ou mesmo no ambiente familiar, a vida nos dá sinais...
E esses sinais nos indicam caminhos para que possamos mudar melhorar, fortalecer, acreditar, realizar mais do que a cota de atribuições que nos é dado fazer!
Por isso, reafirmarmos nosso compromisso com vocês para 2014 de continuar crescendo com a colaboração de todos.
Um Feliz Natal e um abençoado Ano Novo!
Profª. Tania Moura da Silva