[caption id="attachment_6641" align="aligncenter" width="640"] Foto reprodução internet[/caption]   *Andrele Lopes Para a Nutrição Comportamental, o “como” se come (as crenças, pensamentos e sentimentos sobre comida) são tão ou mais importantes do que simplesmente “o que” se come. Portanto, uma orientação nutricional, baseada em evidências científicas que validem o prazer de comer e o equilíbrio são peças-chave para uma comunicação responsável, possibilitando a mudança real e consistente do comportamento alimentar. A Nutrição Comportamental defende que atribuir valor a determinado produto, além da “funcionalidade biológica e fisiológica”, levando em conta outros atributos, como sabor e prazer, é essencial para propagar uma alimentação saudável. Reprimir o prazer não funciona, contribui para uma relação de culpa e conflito ao comer e pode ser contra-produtivo. Não considerar o prazer nas orientações alimentares pode ser ineficaz para a maioria das pessoas. Já se sabe que a privação alimentar traz como consequências a diminuição do bem-estar psicológico, aumento da culpa de comer, maior desejo e maior consumo. A Nutrição Comportamental é utilizada na maioria das terapias nutricionais, como na obesidade, diabetes, transtornos alimentares, no atendimento com crianças e adolescentes, atividade física, onde o foco deixa de ser o peso e sim a mudança de comportamento. *Andrele Lopes é formada em Nutrição pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e tem Especializações em Saúde e Bem Estar e Saúde Pública. Atua na área clínica, direcionada para Nutrição Comportamental, a qual tem uma abordagem científica e inovadora da nutrição, que inclui os aspectos fisiológicos, sociais e emocionais da alimentação e promove mudanças no relacionamento do nutricionista com seu paciente, e da comunicação na mídia e da indústria com seus consumidores.  Desde outubro ela é conveniada da APUSM e oferece custos especiais  em consultas e tratamentos para associados e familiares.