APUSM na mídia! Flamarion Trevisan de volta para casa

A Associação dos Professores Universitários de Santa Maria está com a programação do mês cheia de atrativos. Nesta segunda-feira, 5 de outubro, às 19 horas, no Salão Panorâmico, haverá um vernissage para a exposição de Flamarion Trevisan. A mostra fica até 16 de outubro e tem entrada franca, com horários de visitação das 8h ao meio dia e das 14h às 18 h. Para homenagear o artista e abrir a exposição com chave de ouro, o Jornal  A razão produziu uma matéria, CONFIRA ABAIXO, ou na integra pelo linc [AQUI]

Flamarion Trevisan de volta para casa

O artista traz trabalhos e lembranças para sua cidade do coração. Exposição inicia hoje na Apusm

Foto: Deivid Dutra / A Razão
Foto: Deivid Dutra / A Razão
Hoje é um dia especial para santa-marienses ligados às artes visuais. Inicia, no Salão Panorâmico da Apusm, a exposição com 40 trabalhos de Flamarion Trevisan. Nascido e criado em Santa Maria, filho de Eduardo Trevisan, o artista volta à cidade para mostrar suas lembranças e sua arte. A exposição fica aberta até dia 16 de outubro, das 8h às 18h. Com a intenção de abranger sua obra completa, Flamarion não aborda na mostra um tema específico. “Estou trazendo uma breve visão em perspectiva no tempo e no desenvolvimento do meu trabalho. Portanto, busco ou intuo uma abrangência nas várias fases da minha trajetória”, explica. Perguntado de onde vem sua inspiração artística, Trevisan é direto: “Praticamente nasci num Atelier. Nunca tive dúvidas quanto a minha destinação à arte e à pintura. Não sei como nasce um artista, mas eu nasci assim, sujo de tinta”, reflete sobre sua vocação. Morando em Florianópolis desde 1986, Flamarion vê a exposição como uma oportunidade de relembrar sua vida e mostrar seu trabalho aos amigos. “É uma grande alegria e muita expectativa, em me sentir em casa, junto a meus amigos, mostrando alguns dos meus trabalhos. Porque meu vínculo com Santa Maria está na minha alma”, conta. Alguns amigos falam um pouco sobre o artista Ludwig Larré (jornalista) A marcante presença da figura humana imersa na realidade e na abstração dos elementos da natureza e nas ferramentas de construção do palpável e do imaginário imprimem na arte de Flamarion a profundidade reflexiva das dimensões tempo e espaço. O espaço enquanto contexto social das inquietudes da alma; o tempo como trajetória de análise, interpretação e busca de compreensão dos conflitos existenciais. “O contato com as coisas primárias e essenciais à vida na natureza. O esforço do homem para viver e controlar esta força”, diz o artista, que se define como um pintor figurativo e impregna de temática social as pinceladas de um expressionismo simbólico. Pedro Freire Jr. (ator, teatrólogo, cineasta) Sua pintura fala por si. E eu tenho, às vezes, a impressão que o Eduardo continua pintando através do pincel do Flamarion. E, agora, mais liberto. Mais inteiro. Mais sublime. Deus te abençoe, Flamarion, porque eu estou abençoado em te conhecer. James Pizarro (professor) Convivi e servi chimarrão a seu pai, Eduardo Trevisan, imortal pintor de Santa Maria, a quem a UFSM cometeu o pecado mortal, imperdoável, de não o ter como docente do Centro de Artes. Flamarion Trevisan foi criado neste lar onde se respirava arte, pintura, desenho. Até à gloriosa forma de bicho leve, delicado, alado, pousando de flor em flor à procura de néctar e grãos de pólen. Por esta transformação passou Flamarion. Da forma embrionária que guarda resquícios do genoma paterno, visível nos traços de seus gaúchos e ambientes do pago pampeano. Até o estágio adulto e independente dos seus quadros abstratos. Que tanto me emocionam. E aprisionam meu afeto. Paulo Moraes (jornalista e poeta) Não existe maior prazer do que discorrer sobre aquilo que se gosta. A gente gosta gratuitamente. Não é uma obrigação. Acho que esse raciocínio simples me ajuda a entender porque a obra do artista plástico Flamarion Trevisan agrada tanto a tantos. É fácil de gostar deles. Seus quadros têm um refinamento que só encontra pares no topo da cadeia alimentar da arte. As pinturas desse artista primam por uma harmonia de cores que chega a ser dolorosamente perfeita, e a concepção técnica exata, muito exata. As imagens vêm carregadas de uma espessa eternidade, cercadas de uma aura tão misteriosa e tão deslumbrante quanto os mitos gregos. Fonte:  A Razão em 05/10/2015

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