Saúde - Para o H1N1 não pegar você!

  [caption id="attachment_7760" align="aligncenter" width="615"]Foto reprodução - internet Foto reprodução - internet[/caption] Os sintomas são parecidos com os de uma gripe comum: tosse, febre, dores no corpo e na garganta. Mas a infecção pelo vírus H1N1 – que no passado ganhou o apelido de “gripe suína” – já causou 91% das mortes por gripe no País este ano. Segundo o Ministério da Saúde, dos 167 óbitos até o dia 9 de abril, 153 são de pacientes com o vírus H1N1, que tem mais chances de causar complicações, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave. O medo e a falta de informação levaram muitos a clínicas privadas para se vacinar contra o vírus, mas especialistas alertam que não há motivo para pânico e que a gripe só é grave para grupos de risco. O Estado já deu início à vacina da gripe – que previne contra a H1N1, a influenza A (H3N2) e um tipo da B. Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. Para quem não faz parte do grupo de risco, nem tem imunidade baixa, a gripe pelo vírus H1N1 pode ser confundida com uma gripe normal. Quais os sintomas da H1N1? Os sintomas costumam ser os mesmos – prostração, coriza, tosse, febre, dor de garganta, cansaço –, mas, na H1N1, o quadro pode ser mais intenso e abrupto – principalmente em pessoas com menor imunidade. Como é feita a transmissão? A contaminação acontece basicamente por via oral – tossindo, espirrando, falando, usando o mesmo copo de uma pessoa contaminada –, mas também pode acontecer através do olho, devido às mucosas: se a pessoa coçar o olho com a mão suja do vírus ou se alguém contaminado espirrar diretamente no olho. Como é feito o diagnóstico? Existe um exame, em que se recolhe a secreção nasal, chamado de PCR (sigla em inglês para o termo técnico de genética “reação em cadeia da polimerase”), capaz de detectar o vírus. O tratamento para a gripe, contudo, não precisa esperar o resultado, que pode ser demorado: ele já pode ser feito a partir do quadro clínico. A H1N1 oferece mais riscos de óbito do que a gripe comum? Sim. Em temporadas de risco, nota-se que o vírus H1N1 está mais relacionado a casos de morte do que a outras gripes, já que tem mais chances de causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave. A gripe espanhola, por exemplo, que também foi causada por um vírus H1N1, matou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo em 1918. Quais são os grupos de risco? Pessoas acima de 60 anos, crianças até 5 anos, grávidas, pessoas com baixa imunológica, detentos e funcionários de presídios, doentes crônicos, imunodeprimidos, indígenas. Há remédios para o tratamento? Sim. O tratamento da H1N1 é feito com o remédio Tamiflu, que não é vendido em farmácias, mas está disponível no Sistema Público para pessoas que tenham indicações médicas. O Ministério da Saúde informou que, em 2016, enviou às secretarias de saúde dos Estados, até o início de março, 891.400 unidades do medicamento. A gripe dura quanto tempo? Depende da pessoa que a contraiu: a gripe pode durar entre uma e duas semanas, mas o normal é que no sétimo dia os sintomas já estejam desaparecendo. O que uma pessoa com a gripe deve fazer? Quem contraiu a gripe e não faz parte do grupo de risco deve fazer repouso, se hidratar bastante e se alimentar de forma saudável e em intervalos regulares. Por quanto tempo uma pessoa pode transmitir o vírus H1N1? Crianças já podem transmitir até uma semana antes de apresentarem os sintomas e até dez dias depois do começo da sintomatologia. Já adultos podem transmitir até dois dias antes da sintomatologia e, no máximo, uma semana depois. (Fonte:AE - O Sul).

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