Professor santa-mariense vence o Prêmio Jabuti 2016

  [caption id="attachment_8495" align="alignright" width="304"]Lawrence é santa-mariense, autor, poeta, tradutor e doutor em Literatura, além de professor do CAL da UFSM Lawrence é santa-mariense, autor, poeta, tradutor e doutor em Literatura, além de professor do CAL da UFSM[/caption] O professor da UFSM, Lawrence Flores Pereira, é um dos 27 vencedores do 58º Prêmio Jabuti 2016, uma das mais tradicionais e conceituadas premiações da literatura nacional, pela tradução de “Hamlet”, de William Shakespeare. Lawrence e santa-mariense, autor, poeta e tradutor, possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), mestrado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996) e doutorado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2000), além de pós-doutorado na Universidade de Massachusetts, no Massachusetts Center for Interdisciplinary Renaissance Studies. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. O Jabuti distribui troféus em 27 categorias. Entre os gaúchos, além do professor santa-mariense, se destacaram Natalia Borges Polesso (com Amora) e Luis Fernando Verissimo (com As Mentiras que as Mulheres Contam), na categoria Contos e Crônicas. E para definir bem a qualidade da tradução do bardo feita por Lawrence Pereira, reproduzimos um trecho da resenha de “Hamet” elaborada e publicada por ninguém mais, ninguém menos que o próprio Instituto Shakespeare, na Inglaterra. O Hamlet de Lawrence 6a (1)O resgate do verso dodecassílabo é a característica mais marcante dessa nova tradução de Hamlet feita pelo professor da UFSM, Lawrence Flores Pereira. Ao valorizar essa característica do vernáculo e substituir o verso de dez sílabas (decassílabo) pelo verso de doze silabas poéticas (dodecassílabo), o tradutor pode lidar com a riqueza do idioma português e deixar que os personagens "falem" em português. A preocupação textual vai além do formato em que a peça está sendo construída, pois também existe cuidado em precisar o texto base. Para concluir, o conjunto de práticas presentes nesta edição, uso do verso dodecassílabo, preocupação textual com a variação e a grande quantidade de notas são características que gostaríamos de ver em qualquer tradução de obra de Shakespeare. Assim, o Hamlet de Lawrence Flores Pereira, no quesito de práticas a serem empregadas, ocupa uma posição paradigmática para as futuras traduções brasileiras de Shakespeare. Práticas que esperamos encontrar com mais frequência nas prateleiras. (*Instituto Shakespeare)

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