Observatório Social: palestra na Associação aborda supervisão de gastos públicos

[caption id="attachment_5906" align="aligncenter" width="640"]Pedro Kenne da Silva, na foto junto a professora Tania Moura da Silva,  fez relatos de casos em diversos municípios brasileiros onde a atuação do Observatório Social corrigiu distorções, com boa ou má fé, em atos de gestão pública. Foto Simone Zanon APUSM Pedro Kenne da Silva, na foto junto a professora Tania Moura da Silva, fez relatos de casos em diversos municípios brasileiros onde a atuação do Observatório Social corrigiu distorções, com boa ou má fé, em atos de gestão pública. Foto Simone Zanon APUSM[/caption]     Controle dos gastos públicos: o que eu tenho a ver com isto? Conforme o Observatório Social de Santa Maria, tudo. Sim, todo e qualquer cidadão não só tem o direito como também o dever de participar ativamente da gestão pública, comparando custos, verificando a qualidade dos gastos e, se for o caso, corrigindo distorções ou até mesmo denunciando atos prejudiciais à sociedade para o Ministério Público ou Tribunal de Contas, sejam eles de iniciativa do Executivo, como do Legislativo Municipal. Este foi o tema da palestra do membro do Observatório Social do Brasil, contador Pedro Gabril Kenne da Silva, realizada na noite da última segunda-feira, dia 20, na sede da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Na plateia, representantes da sociedade civil, estudantes universitários de todas as áreas, professores, empresários e líderes sindicais. Kenne da Silva, que também atua como Vice-Presidente de Relações Institucionais do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, iniciou sua fala fazendo uma descrição histórica dos sistemas sociopolíticos em Estados democráticos, seguiu sua abordagem falando sobre as diferenças entre política partidária e política social, chegando aos mecanismos e instrumentos para questionar gastos públicos e concluiu sua explanação com a importância da participação de todas as entidades civis na estrutura e operacionalização dos Observatórios Sociais no Brasil. “O povo pode e deve supervisionar os gastos públicos. Há mecanismos e instrumentos que permitem acompanhar bem de perto a gestão pública brasileira e, até mesmo, questiona-la e corrigi-la. Garantir a qualidade dos gastos públicos é objetivo maior do Observatório Social”, enfatizou o palestrante. Pedro Kenne da Silva também fez relatos de casos em diversos municípios brasileiros onde a atuação do Observatório Social corrigiu distorções, com boa ou má fé, em atos de gestão pública. O objetivo foi de demonstrar aos presentes, passo a passo, todo o processo de supervisão de gastos, desde a identificação do problema, passando pelos instrumentos de questionamentos legais, até a devolução de valores mal aplicados quando assim o caso exigia. Anfitriã do evento, a presidente da APUSM, professora Tania Moura da Silva enfatizou a importância da participação das forças vivas de Santa Maria na supervisão da gestão pública: “Assim como a APUSM, representando os seus mais de três mil professores associados, conclamo a todas as entidades santa-marienses a unir forças junto ao Observatório Social no sentido de propiciar uma mudança de postura na sociedade em relação aos gastos públicos. Esta é uma primeira e essencial atitude de cidadania para mudarmos positivamente o nosso país”, concluiu a presidente.   [caption id="attachment_5907" align="aligncenter" width="640"]Na plateia, representantes da sociedade civil, estudantes universitários de todas as áreas, professores, empresários e líderes sindicais. Foto Simone Zanon APUSM Na plateia, representantes da sociedade civil, estudantes universitários de todas as áreas, professores, empresários e líderes sindicais. Foto Simone Zanon APUSM[/caption]

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