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"Inventando o Amanhã", um artigo do professor Noli Brum de Lima
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Foto reprodução internet[/caption]
Desde criança ouvi falar que “Mente desocupada é oficina do Diabo”. Pode ser que sim. Mas também pode ser que não.
Quase todos os dias tenho ouvido notícias alarmantes sobre degradação do meio ambiente e consequente esgotamento dos recursos naturais: aumento da taxa de ozônio, aquecimento climático, aumento da área dos desertos (Vide o caso atual de vários países do norte da África e consequente fluxo de migrações ... para a Europa). Isso tudo numa época – séculos XX e XXI – em que a população de nosso planeta está aumentando perigosamente.
Segundo o ponto de vista dos “eco-cépticos”, estamos num beco sem saída ... Mas, penso eu, dificuldades para sobreviver sempre aconteceu no meio animal. Vide a situação dos primatas, do homem de Neandertal, do homo sapiens e toda a sua descendência. Será que os séculos XXI e XXII serão os últimos da vida racional no Planeta Terra?
Creio que se deixarmos tudo como está - produzindo do jeito que se produz e consumindo do jeito que consumimos - e se ficarmos esperando para ver como é que fica, a catástrofe será inevitável. Mas, se tomarmos consciência do perigo que está a nos ameaçar e se reagirmos a tempo, é possível reverter essa situação.
Quais seriam as condições necessárias para a sobrevivência da vida humana? Respondo:
1) conscientização dos perigos da degradação ambiental;
2) educação das novas gerações para fazer face aos problemas da escassez;
3) desenvolvimento da ciência e tecnologia.
Creio que a educação das massas e a inovação científica e tecnológica poderão criar as condições necessárias, não apenas para a sobrevivência humana, mas para uma vida melhor. Para que isso aconteça precisamos desenvolver novas tecnologias (não destrutivas, ou que limitem a destruição do meio ambiente). Assim, poderemos inventar um amanhã mais propício.
Creio que um mundo melhor é possível. (Faz tempo que ando refletindo sobre isso e pensando em alternativas para conseguirmos um “desenvolvimento sustentado”. Temos de começar nalgum lugar, nalguma instituição ... que tal Santa Maria e que tal a Apusm? E que tal criarmos uma Fundação voltada para o desenvolvimento de novas tecnologias?
As reflexões acima me ocorreram ao ler o artigo abaixo publicado em O Globo de 04/05/2017.
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Derretimento de geleiras na Antártica preocupa ambientalistas - Reuters[/caption]

