Cinema - A estréia de “O Tesouro” na APUSM

  [caption id="attachment_8941" align="aligncenter" width="4128"]Diretor, equipe técnica e atores receberam os aplausos do público presente na estreia de "O Tesouro", no último dia 19 de abril, no auditório da APUSM. Diretor, equipe técnica e atores receberam os aplausos do público presente na estreia de "O Tesouro", no último dia 19 de abril, no auditório da APUSM. Obra dirigida pelo professor Luis Carlos Grassi teve patrocínio da Associação.[/caption] Um tesouro escondido, cobiça alheia e as diferentes formas de encarar os problemas da vida. Enfim, uma história surpreendente de transformação em uma situação inusitada no interior gaúcho. Este é o argumento do curta-metragem 100% santa-mariense, “O Tesouro”, que estreou na noite do último dia 19 de abril com o Auditório da Associação completamente lotado. Esta é a 14ª produção cinematográfica de uma das mais destacadas referências cinematográficas de Santa Maria, o diretor Luiz Carlos Grassi, que atuou como professor do Curso de Comunicação Social da UFSM e também é associado APUSM. O curta tem roteiro e argumento de Beto Oliveira, Álvaro de Carvalho Neto e (in memorium) Sérgio de Assis Brasil. “Em uma das reuniões de organização do Santa Maria Film Commission, o Grassi me pediu para criar um roteiro para rodar. Neguei, mas disse que tinha um pronto, elaborado junto com o inesquecível Sérgio de Assis Brasil, e que o projeto só não foi concluído devido o falecimento dele em 2007. Grassi se interessou pela história, pediu para olhar e gostou do que viu. Aí, não demorou até a produção ganhar forma”, explicou o roteirista Beto Oliveira. [caption id="attachment_8939" align="alignright" width="300"]Candice Lorenzoni é a atriz principal do curta-metragem santa-mariense. Candice Lorenzoni é a atriz principal do curta-metragem santa-mariense.[/caption] A produção foi gravada entre abril a maio de 2016, e envolveu cerca de 30 voluntários que amam a Sétima Arte, entre eles nomes destacados da interpretação na Boca do Monte como Cândice Lorenzoni, Paulo Saldanha e Vera Maders. A pós-produção começou a ser feita em julho de 2016 e foi finalizada neste mês de abril. Isso envolveu o tratamento de som, produção de áudio, composição da trilha sonora inédita por Heitor Amaral Gonçalves, aluno de música da UFSM, entre outros detalhes técnicos. [caption id="attachment_8937" align="alignright" width="300"]O veterano ator Paulo Saldanha mostrou mais uma vez o domínio na arte de representar como o bolicheiro. (fotos divulgação) O ator Paulo Saldanha mostrou mais uma vez o domínio na arte de representar como o bolicheiro. (fotos divulgação)[/caption] Tudo foi produzido com menos de R$ 2 mil reais. O valor foi patrocinado pela Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (Apusm) e o Supermercado Beltrame colaborou com um crédito de R$ 500 em produtos. “Fazer cinema é uma atividade coletiva. Ninguém faz cinema sozinho. Este trabalho começou com o Beto Oliveira, passou pelo filtro do saudoso Sérgio de Assis Brasil, depois pelo Álvaro Carvalho. Mais tarde, pela minha visão da história e de cada um dos atores participantes, aos quais agradeço de coração. Agradeço também a APUSM pela confiança em nosso trabalho, especialmente a presidente Tania Moura da Silva e a professora Darcila Castelan”, enfatizou Grassi logo após a apresentação da obra no auditório da Associação. cartaz Sinopse - A trama se passa em um tempo indeterminado, em uma área rural, no interior do Rio Grande do Sul. No curta, de 22 minutos, a história gira em torno de um rico fazendeiro e de sua filha, uma pianista. Certo dia, o fazendeiro perde a audição e o prazer pela vida. Deprimido, o fazendeiro adoece e recorre à bebida. A filha, com medo que o pai jogue tudo fora, resolve esconder um tesouro na propriedade. A comunidade local fica sabendo do ocorrido e uma lenda acerca das riquezas escondidas desperta a cobiça de pessoas próximas. A partir daí, a história de mistério se desenrola. Uma nova sessão de estreia do curta-metragem está programada para o dia 24 de abril, às 19h, no auditório da CESMA. Longa vida ao cinema de Santa Maria!

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